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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CACHAREL

Macias, românticas e puras, assim são as fragrâncias CACHAREL que conquistam mulheres que têm orgulho de serem femininas. Cheias de luxo e encanto, as fragrâncias levam as mulheres a um mundo delicado e exuberante. Com sua moda, a CACHAREL permanece fiel à vocação da marca. Uma dedicatória à juventude, por meio de um território exclusivo de expressão: a verdadeira emoção.
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A história
O estilista francês Jean Louis Henri Bousquet, filho de um vendedor de máquinas de costura e que desde criança sempre esteve envolvido no mundo da moda, começou sua carreira como aprendiz de alfaiate. Criou a marca CACHAREL no ano de 1962 em Paris, fundando a empresa de mesmo nome dois anos depois. O nome escolhido deriva de um pequeno pato (Anas querquedula) da região de La Camargue. Sua primeira coleção, chamada de “blouse”, apresentada em Paris, era cheia de charme, introduzindo na moda um estilo jovem, leve e colorido, com estampas discretas, além de um tom de romantismo. Em 1963 o estilista foi capa da revista ELLE, projetando a marca CACHAREL internacionalmente. Sua linha de designer e criação feminina extremamente suave, com tons sensitivos e delicados, feito de materiais finos e uma harmonia autêntica contribuíram para o sucesso da marca.
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Entre as contribuições de Cacharel para o mundo da moda destacam-se as camisas com estampas florais, saias-calças, camisas de Chiffon e minissaias com três pregas de cada lado. Foi também responsável pela criação da blusa de gola rolê (ou gola alta), que se tornou referência para uma geração de mulheres. No ano de 1969 a marca resolveu diversificar ingressando no mundo das fragrâncias com o lançamento de seu primeiro perfume. Era o início da constituição de um verdadeiro império neste segmento. Nos anos 70 o estilista passou a utilizar estampas inspiradas em padrões de tecelagens do Oriente e da África, além de imortalizar as estampas “Liberty”, com flores campestres, miúdas e delicadas.
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-Foi também nesta década, em 1975, que a grife francesa procurou a L’Óreal para que ela criasse um perfume marcante para a CACHAREL. O resultado foi o lançamento, em 1978, do perfume Anais-Anais, uma essência floral, cujo nome foi inspirado na Deusa Persa do Amor, que foi eleito em 1981 o melhor perfume do mundo e se tornou um verdadeiro ícone da marca. Pouco depois, em 1980, lançou seu primeiro perfume masculino, o Cacharel Pour Homme. Nos anos seguintes muitos outros perfumes de sucesso foram lançados como o Lou Lou, Eden, Loulou Blue, Eau d'Eden, Noa, Nemo, Gloria, Amor Amor, Noa Fleur, Noa Perle, Promesse e Amor pour homme.
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No final de 1996, Jean Bousquet, principal executivo e criador da grife, resolveu reassumir o controle da empresa, após ter dedicado 13 anos à carreira política. Nesse período, ele se elegeu deputado e ocupou, por dois mandatos consecutivos, a Prefeitura de Nîmes. Seu objetivo era convertê-la novamente numa das marcas líderes do mercado, com uma idéia simples: reinventar um prêt-à-porter autoral, a preços acessíveis, para competir com os grandes lançamentos internacionais das grandes indústrias da moda.
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Em 2000, o casal Ignácio Ribeiro, brasileiro, e Suzanne Clements, inglesa, assumiram o comando criativo da grife francesa. O primeiro trabalho da dupla pode ser visto no ano seguinte quando a coleção primavera/verão foi apresentada, tendo a grande missão de inovar e ao mesmo tempo resgatar o estilo CACHAREL. A tradicional grife escolheu o Carrousel du Louvre, em Paris, para apresentar sua coleção primavera-verão. Seria apenas mais um desfile, como tantos outros, não fosse por um detalhe: a CACHAREL despertou de um sono profundo que durou mais de 20 anos. Durante esse período a marca ficou ausente dos eventos de grande porte, vitrine maior do segmento de alta costura. O longo jejum rendeu a CACHAREL o apelido de “A Bela Adormecida” do mundo fashion. Nas mãos da dupla, o estilo da casa CACHAREL teve um verdadeiro rejuvenescimento. Campanhas de marketing, layout das lojas, coordenação dos lançamentos e até decoração de vitrine; nada era feito sem a aprovação da dupla. Além da moda feminina – composta por cerca de 200 mil peças ao preço médio de US$ 200 –, a dupla apostou nos demais itens incorporados a grife: roupas masculinas e acessórios (gravatas, echarpes, sapatos, peças íntimas femininas, entre outros).
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Em 2007, a dupla foi substituída pelo inglês Mark Eley e a japonesa Wakoko Kishimoto. No ano seguinte, a CACHAREL comemorou os seus 50 anos de vida com um longo desfile no Carrousel du Louvre, em Paris. Dividida em duas etapas, a apresentação sob o comando do da dupla, conhecida também como “Eley Ishimoto”, primeiro mostrou as novas propostas da grife que hoje faz muito mais sucesso com sua linha de acessórios e perfumes do que com as roupas propriamente ditas. A segunda parte foi dedicada à uma retrospectiva do trabalho de Bousquet, com cores marcantes e muitas estampas de micro florais, um traço muito forte do criador original.-


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“O dinheiro nunca significou muito para mim, mas a independência (conseguida com ele), muito.” – Coco Chanel