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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Christina Aguilera, Ashton Kutcher e Paris Hilton são as celebridades confirmadas no SPFW


A semana mais badalada da moda brasileira chega na sua 30ª edição e promete fazer barulho. Além das 31 marcas e estilistas que apresentam sua coleção de inverno 2011, celebridades da música e do cinema vão marcar presença. Christina Aguilera e Ashton Kutcher  já estão confirmados. Assim como a socialite Paris Hilton, que acaba de renovar o contrato com a Triton e pisa novamente no São Paulo Fashion Week (SPFW). O evento começa dia 28 de janeiro e vai até 2 de fevereiro e ocorre na Fundação Bienal, localizada dentro no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Aguilera aterrissa em São Paulo para lançar sua coleção em parceria com a C&A, patrocinadora oficial do evento. Porém, a diva não vai desfilar e sim gravar a campanha da linha exclusiva que leva seu nome. Na Bienal, local em que ocorre a semana de moda, a cantora participa de coletiva de imprensa. A coleção C&A Pop Fashion já trouxe outras artistas: Beyoncé, Fergie e Nicole Scherzinger do Pussycat Dolls. A linha pretende seguir o estilo glamuroso das estrelas da música pop. A loira deve desembarcar no Brasil dia 31 de janeiro, mas as peças só chegam às lojas depois do CarnavalChristina Aguilera.

domingo, 23 de janeiro de 2011

A vibrante cartela do cores desse Inverno 2011

Que no inverno o preto, o cinza e o marrom invadem as passarelas e o guarda-roupa não é segredo, mas nesse Inverno 2011, as passarelas do Rio mostraram que nem só de cores escuras é feita a estação do frio. Cores vibrantes e alegres deram o ar da graça na Semana Carioca de Moda, vamos conhecer os destaques?

O rosa veio coral, pink e sem cara de Barbie, combinado com cores fortes como o laranja ou sozinho, o rosa deixou de ser uma cor exclusiva do verão.

O vermelho é clássico, e apareceu nas passarelas em diferentes tons, dos mais abertos aos mais escuros, em peças que vão do luxo ao esporte.

Os tons de verde foram muitos, do mais claro ao bandeira, até chegar ao militar, que tem mais a cara do inverno.

A cor laranja foi um dos destaques, várias marcas apostaram em peças inteiras ou com apenas alguns detalhes em laranja.

O amarelo, que é a cor do verão, também teve o seu lugar nesse inverno. Do mais tradicional ao limão.

O azul apareceu marinho e vibrante, mas o destaque ficou por conta dos tons de turquesa e royal.

Confira na galeria algumas marcas que desfilaram essa colorida cartela e guarde as roupas cinzas no fundo do baú!

































Patricia vieira

Mary Zaide


Carlos Miele
Lix
Maria Bonita Extra
Redley

Auslander
New Order
Giulietta

Giulia Borges
Andrea Marques
Lucas Nascimento
British Colony

Giulia Borges
Oestudio
Printing
Printing


Auslander
Santa efigenia
Cantão

sábado, 22 de janeiro de 2011

B O L S A S

Criadas para fim utilitário, bolsas se tornaram objeto de desejo das mulheres.     longo dos séculos as bolsas evoluíram, ganharam materiais nobres.

 Diz a lenda que o primeiro protótipo de bolsa foi criado pelos homens na pré-história. Eles precisavam de um suporte em que pudessem guardar a caça e as ferramentas que levavam para essa empreitada de sobrevivência. Depois, elas foram aprimoradas, transformadas em modelos refinados, com materiais mais nobres. Nunca, porém, perderam a importância.
Além de utilitárias, as bolsas sempre estiveram ligadas ao status e ao poder de quem as usa. Passados os séculos, o acessório virou “o símbolo do luxo acessível”, como define Débora Costa, em seu livro A história das bolsas. Estilistas e grifes famosas há tempos assinam suas criações em formatos de bolsas, que se tornam objetos de desejo de muitas mulheres no mundo todo. Além de indispensáveis, elas podem ser verdadeiras joias

Joie

pouco de história
    * Desde o saco confeccionado com pele de animais da Antiguidade ao material mais tecnológico do século 21, as bolsas são símbolos de épocas e modos de viver.
    * Com a Revolução Industrial, a bolsa tomou forma e se converteu em um produto que gera lucros, em ícone de grandes marcas da moda.
    * As primeiras bolsas do século 19 eram conhecidas como réticules, pequenas bolsas de tecido similar a uma rede, e já eram usadas pelas mulheres da Roma Antiga. Consideradas as precursoras das bolsas de mão, guardavam o leque, o lenço e o cartão de visitas. Confeccionadas com seda e veludo, da mesma cor do vestido, as réticules tinham correntes como alça e ficavam presas ao pulso ou à cintura, além de serem ornamentadas com pérolas, bordados, rendas e fios de ouro.

Rogerio lima

Em 1850, com a invenção das ferrovias e do barco a vapor, as viagens aumentaram. As mulheres ganharam um modelo de bolsa, miniatura das malas, confeccionadas com couro.
    * Elas tinham fecho e chave, um compartimento para guardar o bilhete de viagem e já antecipavam as bolsas femininas do século 20.
    * Nessa mesma época, as mulheres também passaram a sair mais. Iam tomar chás, passear na rua e assistir às óperas. As bolsas pequenas e delicadas, com fechos de prata, começaram a fazer parte do traje feminino e eram essenciais às vestimentas da época.

CHANEL As bolsas de mão eram bordadas por moças habilidosas ou por artesãos especializados. Quanto mais ornamentadas, mais demonstravam o poder econômico de quem as usava.
    * As bolsas deram independência às mulheres, que não precisavam mais que os homens carregassem seus pertences.
    * Na primeira década do século 20, o design das bolsas ganhou mais sofisticação, com materiais e modelos diversificados, tornando o processo de confecção mais elaborado.


Mulberry
No início do século 20, surgiram diversos modelos de bolsas de mão. Para ocasiões informais, cumpriam a função de frasqueira, com compartimentos para moedas, cartões de visita, canetas e perfumes. O couro era o material mais usado para fabricar as mais elegantes do dia a dia.
    * Os modelos de noite podiam ser confeccionados com malha de prata ou ouro, e também eram usados tecidos como a seda e o jacquard. Nesse período, as bolsas cumpriam uma função mais decorativa que prática.



Confraria
Praticidade no vestir-se passou a ser a palavra de ordem no período da Primeira Guerra. As bolsas se tornaram utilitárias, resistentes e duráveis. Surgiram as sacolas e as bolsas-carteiro — com alças longas, que podiam ser levadas sobre os ombros enquanto as mulheres pedalavam ou andavam para o trabalho. A moda refletiu as preocupações das nações em guerra: deixaram de ser ostensivamente decoradas.
    * A partir de meados da década de 1930, os espaços internos das bolsas eram mais funcionais, com vários compartimentos.

Joie




Burberry

Burberry



D O N N A K A R A N

Por que será que, em meio a tantos novos estilistas, Donna Karan continua sendo a queridinha de nove entre dez mulheres? A resposta parece ser simples: ela apostou nas mulheres comuns - nem tão altas nem tão magras como gostariam de ser, mas que querem ser elegantes sem ter um corpo de modelo. Com um olho nas ruas e outro nas mulheres comuns, tornou-se a primeira estilista americana a influenciar o mundo com sua moda criativa e inovadora, com seu estilo urbano, sofisticado e acessível. Quem abrir o guarda-roupa de qualquer garota de razoável poder aquisitivo e muitas horas de compras em Nova York vai encontrar, com certeza, ao menos uma camiseta com as duas iniciais que fazem hoje o sonho de consumo de milhares de mulheres pelo mundo afora: DK.
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A história
O destino de Donna Karan estava mesmo ligado à moda. Filha de um dono de armarinho e de uma modelo e representante de vendas de uma confecção, essa nova-iorquina nascida no tradicional bairro de Queens como Donna Ivy Faske, em 2 de outubro de 1948, teve sua primeira experiência profissional ainda no colégio, durante as férias de verão, ao trabalhar com a estilista Liz Claiborne. Mais tarde, freqüentou a Parsons School of Design, de Nova York, e logo nas férias do segundo ano foi contratada para desenhar para Anne Klein, famosa estilista de roupas esportivas para jovens mulheres, que foi a primeira a combinar vestidos e casaquinhos, vestidos de cintura justa com blazers e jaquetas de aviador.
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Já formada passou um ano no ateliê antes de ir trabalhar para a Addenda, uma indústria de confecção. Em 1968, voltou para o ateliê de Klein e, após a morte de Anne, em 1974, ela e Louis Dell'Olio se tornaram co-estilistas da empresa para terminar uma coleção incompleta. Juntos, os dois deram nova vida às roupas da empresa, transformando modelos originais de sportswear em peças extremamente atuais, em sua modelagem simples e com preços acessíveis. Depois de 15 anos na Anne Klein, Donna sentiu o impulso de ter sua própria grife ao perceber sua dificuldade (e a de outras mulheres) para encontrar o que realmente precisava no guarda-roupa. “A idéia veio quando tentava limpar meu closet do excesso. Precisava tornar fácil a escolha de roupas pela manhã. Então, resolvi meu problema com o mínimo de peças coordenáveis de diversas maneiras”, costuma contar Donna Karan.
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Já formada passou um ano no ateliê antes de ir trabalhar para a Addenda, uma indústria de confecção. Em 1968, voltou para o ateliê de Klein e, após a morte de Anne, em 1974, ela e Louis Dell'Olio se tornaram co-estilistas da empresa para terminar uma coleção incompleta. Juntos, os dois deram nova vida às roupas da empresa, transformando modelos originais de sportswear em peças extremamente atuais, em sua modelagem simples e com preços acessíveis. Depois de 15 anos na Anne Klein, Donna sentiu o impulso de ter sua própria grife ao perceber sua dificuldade (e a de outras mulheres) para encontrar o que realmente precisava no guarda-roupa. “A idéia veio quando tentava limpar meu closet do excesso. Precisava tornar fácil a escolha de roupas pela manhã. Então, resolvi meu problema com o mínimo de peças coordenáveis de diversas maneiras”, costuma contar Donna Karan.
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Junto com seu segundo marido, o escultor Stephan Weiss, montou um império que a colocou no mesmo patamar de importância de outros consagrados estilistas americanos, como Ralph Lauren e Calvin Klein. Em sua primeira coleção, introduzida em 1985, colocou na passarela uma mulher quase minimalista aos olhos da época, vestindo jérsei e crepe de lã, com botas pesadas e jóias assinadas por Robert Lee Morris. De olho nas ruas e nas mulheres comuns, que buscam a elegância, mas não têm tempo de sobra nem corpo de modelo, apostou na fórmula simples de valorizar os pontos positivos da silhueta feminina e disfarçar os eventuais defeitos.
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Lançamento do perfume feminino PureDKNY, que trazia como slogan da campanha publicitária “só uma gota de baunilha”, definindo assim perfeitamente a nova fragrância. Além da leveza do aroma, DKNY pensou também em uma embalagem perfeita, fabricada em papel de floresta reciclável, com energia 100% renovável e protegida com material biodegradável. O frasco é simples e em forma de gota d’água, feito em vidro 100% reciclável e com tampa em alumínio puro.
- -A comunicação
A lista de celebridades que emprestaram sua imagem à estilista nova-iorquina também é grande. O rosto mais cativo dos últimos anos tem sido o da atriz e modelo ucraniana Milla Jovovich. Uma colaboração aparentemente inesperada, em 2000, porém de grande apelo junto às mulheres de quase todas as idades, foi a do ator britânico Jeremy Irons, astro de filmes como O Reverso da Fortuna (com o qual ganhou o Oscar em 1990), Gêmeos – mórbida semelhança e Callas Forever. A atriz australiana Cate Blanchett, também é uma das estrelas que colaboraram recentemente com DONNA KARAN. Já o também britânico Julian Sands também marcou presença em uma campanha com belas imagens.
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-Ao se livrar dos excessos típicos dos anos 80 e direcionar sua produção para as mulheres comuns, Donna Karan descobriu o segredo do sucesso. Como não poderia deixar de ser, a fórmula de valorizar os pontos positivos da silhueta feminina e disfarçar os negativos deu certo e ela acabou estourando com um bodysuit preto (mais conhecido no Brasil somente como “body”), inicialmente com botões, para ser usado com calça, com saia, por baixo de casacos ou sozinho mesmo. Era modelado segundo os princípios das peças capazes de firmar o corpo e corrigir as imperfeições. Revolucionou o conceito da moda feminina na época ao lançar, o que, ela mesma chamava, de “Seven Easy Pieces” (sete peças de roupas fáceis), A idéia era disponibilizar um conjunto de peças coordenáveis e intercambiáveis que, combinadas, rendiam visuais incríveis em combinações diferentes e quase infinitas. Rapidamente também os sapatos DONA KARAN entraram na lista do “must have” de celebridades e muitas mulheres, se tornando uma espécie de objetos de desejoA lista de celebridades que emprestaram sua imagem à estilista nova-iorquina também é grande. O rosto mais cativo dos últimos anos tem sido o da atriz e modelo ucraniana Milla Jovovich. Uma colaboração aparentemente inesperada, em 2000, porém de grande apelo junto às mulheres de quase todas as idades, foi a do ator britânico Jeremy Irons, astro de filmes como O Reverso da Fortuna (com o qual ganhou o Oscar em 1990), Gêmeos – mórbida semelhança e Callas Forever. A atriz australiana Cate Blanchett, também é uma das estrelas que colaboraram recentemente com DONNA KARAN. Já o também britânico Julian Sands também marcou presença em uma campanha com belas imagens.-

CERRUTI 1881

Duas gerações família italiana CERRUTI marcaram a história da moda, com uma grife que começou como uma pequena fábrica têxtil, depois virou casa de moda em Paris e conquistou o mundo do cinema.-A história
O envolvimento do clã Cerruti com o mundo da moda começou no século 19, quando o patriarca Antonio Cerruti, juntamente com seus irmãos Stefano e Quintino, fundou em 1881 uma pequena fábrica têxtil chamada Lanifício Fratelli Cerruti na cidade de Biella, localizada norte da Itália e uma das mais tradicionais regiões têxteis do mundo. A criação de moda propriamente dita deu-se com o neto de seu Antonio. Antonio (Nino) Cerruti, com apenas 20 anos de idade teve que abandonar a universidade para assumir o comando dos negócios de sua família, uma tecelagem especializada em lãs de alta qualidade que funcionava em torno de uma velha fábrica. Como um autêntico visionário e homem de estilo, mas sem deixar o marketing de lado, ainda nos anos 50, como meio de promoção, encomendou quatro peças teatrais para as quais criou os figurinos. Em 1957, Nino abriu a Hitman, em Milão, com o conceito inovador de luxury ready-to-wear (do inglês, traduzido ao pé da letra, algo como “pronta entrega de luxo”), reunindo a rapidez das roupas de pronta entrega masculinas com o acabamento e a qualidade de alfaiataria.
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Ao contratar um jovem assistente, em 1961, Nino Cerruti não poderia prever que aquele era o início de uma das carreiras mais brilhantes do mundo da moda. O também italiano Giorgio Armani trabalhou por nove anos na empresa. Em 1963 lançou uma linha de malhas. Sempre com o objetivo de alcançar mais, em 1967 Nino Cerruti abriu seu próprio estúdio na Rue Royale em Paris para lançar sua primeira coleção focada no público masculino. Surgia assim a marca CERRUTI 1881 (nome dado ao ano de fundação da empresa de sua família), que rapidamente se tornou requisitada por importantes homens do mundo por seus impecáveis ternos. No final deste mesmo ano, em novembro, a marca inaugurou sua primeira boutique na badalada Place de la Madeleine, também em Paris.
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Seriam precisos, porém, ainda mais nove anos até que ele se aventurasse pela moda feminina. Suas coleções eram marcadas pelas roupas de corte clássico, elaboradas com tecidos de alta qualidade. A década de 70 também foi marcada pela primeira fase de expansão internacional da marca, especialmente para os Estados Unidos e o Japão. Nas décadas seguintes a marca CERRUTI inaugurou lojas nas principais metrópoles do mundo, além de lançar no mercado jeans, perfumes, óculos, relógios, instrumentos de escrita, etc.
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Neste período, inúmeros astros e estrelas se rederam ao enorme talento de Nino Cerruti como Jean-Paul Belmondo, Orson Welles, Sharon Stone, Tom Cruise e Harrison Ford - esse último, por sinal, tornou-se cliente fiel, depois de vestir ternos e óculos da marca no filme Força Aérea Um, em 1997. Em 2001, aos 70 anos, Nino Cerruti, mestre dos cortes clássicos, anunciou sua aposentadoria, despedindo-se emocionado das passarelas durante seu último desfile na semana da moda de Milão. Nos anos seguintes, o lugar de diretor criativo da marca foi assumido por novos nomes pouco conhecidos, mas com bagagem e talento para surpreender a cada nova coleção. Em 2006, a marca foi adquirida pelo fundo de investimento americano MatlinPatterson.
- -Atualmente os produtos da grife são comercializados sob três linhas: CERRUTI (linha clássica), CERRUTI 1881 e 18CRR81 CERRUTI (linha esportiva e mais jovem). Nos acessórios, assim como nas roupas, a tônica de todas as coleções da CERRUTI é a elegância, mesmo em modelos que arriscam formas e cores mais modernas. São peças que literalmente “caem como uma luva” para homens e mulheres discretos e que não abrem mão da personalidade.- -
A marca no mundoOs produtos da marca CERRUTI são comercializados através de uma seleta rede de 100 lojas próprias espalhadas pelas principais cidades do mundo como Londres, Milão, Nova York, Moscou, Hong Kong, Tóquio e Munique, além das mais badaladas lojas de departamento.
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Você sabia?
Nino Cerruti manteve uma relação estreita com a sétima arte. Seu nome aparece nos créditos de figurinos de inúmeros sucessos de bilheteria - ao todo, são mais de 150 filmes - entre eles “As Bruxas de Eastwick”, “Uma Linda Mulher” e “Instinto Selvagem”.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CALVIN KLEIN

Peças simples, sóbrias, fluídas e essencialmente confortáveis, mas sem abrir mão de tecidos refinados, qualidade no acabamento e construção sofisticada. Um visual totalmente casual chique. Campanhas sexys, originais e polêmicas onde modelos mostram seus corpos em poses sensuais e provocativas. A marca CALVIN KLEIN se transformou em sinônimo de chique, casual, sensual e provocante, conquistando um lugar de destaque no panteão do universo fashion.
-A históriaO estilista Calvin Richard Klein nasceu no dia 19 de novembro de 1942 no tradicional bairro do Bronx em Nova York e desde criança sempre foi apaixonado por moda, acompanhando sua mãe nas compras de roupas. Ainda menino, aprendeu sozinho a desenhar e a costurar. Seu autodidatismo lhe rendeu bolsas de estudo na New York High School of Art and Design (escola secundária especializada em arte) e no Fashion Institute of Technology, conhecido como FIT, uma das maiores instituições de ensino superior de moda dos Estados Unidos, na qual se formou em 1962. Depois de trabalhar como aprendiz em uma loja de casacos, ele e seu amigo de infância, Barry Schwartz, com apenas US$ 10 mil de capital, lançaram sua primeira coleção masculina e feminina de paletós, casacos e capas em 1968. Surgia assim a marca CALVIN KLEIN na cidade de Nova York. Inicialmente a nova grife vendia suas criações em pequenas quantidades para lojas de departamento.
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A combinação do talento de designer de Klein e a grande percepção administrativa para os negócios de Schwartz, logo chamaram a atenção do mundo glamoroso da moda. O primeiro grande sucesso surgiu quase imediatamente, ao chamar a atenção do presidente da loja de departamento Bonwit Teller, que impressionado com o estilo minimalista do jovem designer, proporcionou-lhe uma enorme encomenda no valor de US$ 50.000, uma quantia bastante significativa para a época, principalmente se considerar que Calvin Klein ainda era um ilustre desconhecido. Isto ocorreu quando o executivo viu o jovem estilista empurrando uma arara de roupas pelo corredor e, fascinado, fechou o negócio.
- -O estilista, que seria apelidado de “O Conquistador” pelo jornal Women’s Wear Daily e considerado uma das 25 personalidades mais influentes na América pela revista Time, começava a conquistar a todos com seu estilo sportwear minimalista. O maior reconhecimento viria em 1973, quando o estilista entrou para a história do mundo da moda ao receber o prestigiado prêmio Coty Award, o qual viria a receber novamente em 1974 e 1975. Pouco depois, lançava uma coleção de roupas esportivas femininas, seguida de outras coleções voltadas para o mesmo público, como as famosas lingeries. As linhas clássicas e suaves começaram a aparecer em coleções sportswear, com japonas, suéteres de gola rolê e calças estreitas. Em 1977 o sucesso da marca era traduzido em um faturamento superior a US$ 30 milhões. Neste momento a marca iniciou o licenciamento para estampar a CALVIN KLEIN em sapatos, lenços, cintos e até óculos.
-No final dessa década o nome CALVIN KLEIN começou a ser reconhecido no mundo todo, especialmente depois do lançamento de sua coleção de calças jeans por preços acessíveis, estrelada por uma campanha comercial em que a jovem e bela Brooks Shields era a personagem. Em apenas uma semana o sucesso era evidente: 200.000 pares de calças comercializadas. Calvin foi o primeiro estilista a colocar o jeans na passarela, provocando os mais conservadores. Mesmo assim foi seguido pelos demais estilistas da época e o jeans definitivamente conquistou espaço na sociedade. Nesta época, com a sobriedade como sua marca registrada caminhou para uma criação mais sofisticada, utilizando tecidos como a seda, o crepe, linhos e lãs, para criar roupas de linha alongada, de ombros estruturados, sempre respeitando os conceitos de harmonia de proporções.
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Na década de 80 a grife resolveu diversificar seus produtos com o lançamento de coleções de roupas íntimas e perfumes que fariam enorme sucesso junto ao público, e seriam responsáveis pelo enorme crescimento do faturamento. Outra tendência internacional dos anos 90 seguida à risca por Calvin Klein foi a criação de uma marca alternativa, a cK CALVIN KLEIN, que representa uma versão jovem, urbana e colorida das linhas de roupas masculinas, femininas e de acessórios da marca. Nesta década marca possuía 6 lojas nos Estados Unidos, e outras espalhadas em vários países como Espanha, Japão, França, Suíça e Cingapura.- 
Em fevereiro de 2003, seguindo a tendência das grandes casas de moda e dos produtos de luxo internacionais, Calvin Klein vendeu a marca para o grupo norte-americano Philips-Van Heusen (PVH), maior fabricante de camisas e gravatas do mundo, por US$ 438 milhões em dinheiro, além de US$ 30 milhões em ações e participação nas vendas até 2018, mas continuou trabalhando como consultor de criação. Meses depois, contratou o brasileiro Francisco Costa e o italiano Ítalo Zucchelli para desenhar, respectivamente, as coleções femininas e masculinas. Embora pouco conhecido no Brasil e no mundo, o mineiro Francisco Costa, já tinha no currículo passagens pelas maisons Oscar de la Renta e Gucci antes de assumir o desafio. Sua coleção de estréia, em setembro, acumulou elogios da imprensa internacional. Em agosto de 2004, enquanto Costa preparava mais uma elogiada participação na semana de moda de Nova Iorque, Calvin Klein circulava tranqüilamente de bermudão e sandálias Havaianas pela praia de Ipanema, entre uma das muitas vindas recentes ao Brasil, especialmente ao Rio de Janeiro. Recentemente, em 2010, a marca assinou um contrato exclusivo com Lara Stone, uma das modelos número 1 do mundo, fazendo da exuberante moça a nova cara da coleção Calvin Klein, ck Calvin Klein e Calvin Klein Jeans para a temporada de outono.
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Contratada em 1992, aos 18 anos, a super modelo inglesa Kate Moss foi eleita a musa do estilista e definida como ícone daquela geração. Entre as campanhas mais marcantes para a marca, estão a do perfume Obsession, em que aparece nua, e a da coleção de roupas íntimas, em que posa de calcinhas ao lado do ator Mark Wahlberg. Para engrossar a fileira de polêmicas, Kate era famosa na época pelas freqüentes noitadas e as seguidas estadas em clínicas de reabilitação. A magreza anoréxica e o ar de pós-lolita da modelo se tornaram referência estética nos anos 90, e, pela primeira vez, a influência dos editoriais de moda começou a ser questionada. Grupos de conservadores se revoltaram com a idéia de ter a modelo como exemplo para suas filhas, mas o escândalo serviu para promover ainda mais a marca CALVIN KLEIN.
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